Antes de entrar para a história como Maria Bonita, a mais importante mulher do cangaço, Maria de Déa era uma jovem destemida que ousou ter voz em um tempo em que as mulheres viviam submetidas à vontade dos homens, e a violência imperava. Companheira de Lampião, o famoso líder cangaceiro, Maria é surpreendida por uma gravidez e submetida à mais dura lei do cangaço: obrigada a entregar a filha para ser criada por outra pessoa. Passa a viver dividida entre a vida fora da lei e o desejo impossível de criar sua filha. Os últimos anos do cangaço são narrados pela perspectiva feminina e visceral da cangaceira que se tornou mãe, e da mãe que se tornou uma lenda. Projeto baseado no livro “Maria Bonita: Sexo, Violência e Mulheres no Cangaço”, de Adriana Negreiros.